quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Sticky & Sweet Hard Candy

Sticky: sim, músicas chiclete.
Sweet Candy: sim, ela é linda.
Hard: sim, é preciso paciência.

Então tá, Madonna. Quando eu tinha 10 anos ela foi ao Brasil. Chorei, grite, esperniei, não fui. Não é pra você, filhota, vamos no do Micheal Jackson (ironias do destino, há!). Um pouco mais tarde descobri que o show em questão era o Erotica. Entendi minha ausência alí, mas fiquei com a pulga.

Não sou super fã, não escuto Madonna com frequência, não pegaria fila de mais de 2 horas para vê-la. Mas tenho aquela adoração de menina, acho ela o máximo e queria muito ir num show. E fui. Domingo passado, com mais 75 mil pessoas.

Minhas expectativas eram super estrutura e ótima produção x músicas não tão boas, Madonna meio cansada (diziam as más línguas). Foi tudo ao contrário.

O palco tinha 45cm de altura. É, Madonna está numa fase carência. Decidiu que, nessa turnê, ela queria sentir o calor do público e por isso tal palco. Eu li, se é verdade ou não, vai saber. Mas quem deixou ser assim, errou. O palco é afundado, impossível de ver. Isso porque o local do show é fantástico e famoso por sua geografia íngreme favorável. Enfim, passados 30 minutos do início eu ainda não havia visto a Madonna. Para completar o pacote, os telões eram precários e voavam com o vento. Trágico.

Anda pra cima, pra baixo, pro lado, sobe, sobe, sobe. Achei meu lugar. Já separada dos amigos comecei a assistir. E que surpresa. Set list envolvente, dançante, equilibrado e a Madonna que eu sempre imaginei. Se aquilo é cansaço e velhice, sei lá eu o que é vigor e preparo. E uma produção de palco inacreditável, mas totalmente ofuscada pela distância. Em um DVD, com certeza, é muito melhor. Numa comparação rápida e pobre, mas só pra ilustrar, posso dizer que Chemical Brothers aprenderam melhor que ela a impactar 70 mil com luz, imagens e efeitos. Com a Madonna era assim: se concentrar e prestar atenção no palco ou curtir e se deixar levar pela música. Pelo menos, tanto um quanto outro valiam a pena!

O resultado? Uma noite dançante, 24h de músicas da Madonna na cabeça e corpo se mexendo involuntariamente no ritmo e a conclusão de que, dessa vez, o show é pra ela e não para o público. Tanto que foi embora sem agradecer, sem aplausos e sem ninguém perceber. Game Over.

2 comentários:

Daniel Boa Nova disse...

Bom, hein?

Dá pra imaginar bem como foi.

Aqui vai ser num estádio. A ver o que o povo da pista vai dizer.

Djali Campos disse...

Minha Fe linda,

Nao consegui dizer ate já ontem.
Desejo-te o que melhor a vida tem...exactamente o que desejo a mim.
Foste muito especial. Es muito especial. Adoro-te.

Eu prometo que vou visitar-te. Vou mesmo!!!!

Estamos juntas,

Djali (Djá)