segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Os tempos mudaram...

... e o amor continua o mesmo.

Ele chora e eu não. Sem motivo aparente, sem qualquer lógica, sem nenhuma explicação. Talvez uns florais e só.

O que era entendido como alegria e felicidade misturado a, talvez, uma certa insegurança, foi diagnosticado depressão. Sem motivo aparente, com alguma lógica e com muita explicação. Talvez eu entenda, ou não.

O silêncio virou conversa, o conflito virou construção. Simples assim.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Exercício do dia: completando pensamentos!

Amigos de faculdade, 5 anos depois de formados. Todos conversam numa mesa de bar. E todos se arrependem da faculdade que fizeram. A conclusão é que não rendeu nada de bom à nenhum.

Ninguém pensa que, se não tivessem feito a faculdade, não estariam alí. Não seriam melhores amigos e nem teriam conhecido pessoas tão vitais nas suas vidas.

Amigos de trabalho, jantando num super restaurante. Entrada, prato principal, vinho, água e tudo mais. Só reclamação. O trabalho é péssimo, suga, mal trata, não respeita. No meio, alguns contam das últimas viagens e dos brinquedinhos recém comprados. Depois o foco volta: reclamação e mais reclamação.

Ninguém pensa que, se não fosse o pior de todos os trabalhos do mundo, o jantar não estaria sendo naquele restaurante, as férias não teriam sido na Europa e os brinquedinhos não seriam o carro e o video game do ano.

Adolescentes jogam conversa fora em plena praia da Baleia, férias de verão. As filosofias baratas proclamam um futuro livre: ninguém quer escritório, ninguém quer terno e gravata, ninguém quer horário. E o pensamento termina na crítica máxima aos que aderem ao sistema, aos acomodados e conformados que perdem suas vidas em escritórios com ar-condicionado.

Nenhum lembra que seus pais são exatamente isso. E que só estão nessas férias i-ra-das na Baleia, com baladas in-sa-nas no Sirena porque a mesada gorda vem todo mês e porque os babacas de terno em escritórios de ar-condicionado podem propociornar esses e outros confortos.

Conselho Nacional de Justiça, pleno recesso de final ano. É proclamada uma decisão que permite a funcionários do Judiciário que também trabalham em outros órgãos públicos, nas áreas de saúde ou educação, ganharem acima do teto salarial (R$ 24.500,00). A OAB anuncia que pretende recorrer ao Supremo Tribunal Federal contra o fim do teto alegando, entre outros motivos, a bola de neve de aumentos e mais gastos com a folha de pagamento que tal medida pode provocar.

O Conselho Nacional de Justiça admite que não levou em consideração o impacto financeiro. “Essa questão da avaliação da repercussão financeira não foi levada em conta na decisão do conselho, porque ele se pautou nas normas constitucionais”, disse Álvaro Ciarlini, secretário geral do CNJ.

Preciso concluir?

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Em 2009...

... mau-humorados de plantão, estressados que buzinam antes do sinal abrir, chatos que reclamam de tudo, bobos que fazem exatamente o que criticam, perdidos que não fazem nada, acomodados que só observam a vida passar, amigos sumidos, amigos presentes, felizes com a vida e da vida, eles, elas, você e eu: façamos, vamos amar!